agosto 18, 2011

A Branca de Lepra !

É o seguinte, a Carol estava querendo ajuda pra criar uma história com o final triste pra escola e eu, como sou uma grande amiga, dei uma ajudinha.
Leia o meu texto \/ q

A Branca de Lepra

Carolina, desde pequena, sabia que não era igual a todos. Sentia algo de estranho em si, não se sentia segura para brincar, não tinha muitos amigos e nenhum menino olhava para ela.
Ela se sentia muito sozinha, ficava o dia inteiro no quarto escrevendo poesias sobre como era solitária e pintando quadros lindos. Finalmente um talento!
E assim ela cresceu, se achando ruim em tudo. Pior que todos, se excluindo cada vez mais da sociedade.
Até que um dia, quando estava tomando banho, encontrou algumas manchas em sua perna esquerda. Chamou sua mãe e foram ao médico.
Naquele dia, Carolina descobriu algo que mudou sua vida: Ela tinha Lepra, uma doença contagiosa e ruim!
O tempo foi passando e ela descobriu que teria que amputar aquela perna. Meu Deus, foi um choque! Ela chorava todas as noites. Se com todos os membros ninguém gostava dela, imagina sem uma perna?
Mas não teve jeito, ela tirou a perna. E a doença foi se alojando. A cada momento, um lugar novo para se tratar.
Ela ia no médico três vezes por semana, estava ficando louca. Não sabia mais o que fazer.
Não saia do seu quarto nem para almoçar, e com isso, ficou desnutrida, fraca. Foi diagnosticado Anemia Profunda.
Cansada de tudo isso, tomou uma decisão que mudaria tudo. Sem ela doente, não teria com o que sua mãe se preocupar, sua mãe estaria livre para viver sua própira vida. Então decidiu que não merecia mais estar alí atrapalhando a vida de sua mãe.
Carolina, sem pensar, deixou de fazer tudo o que gostava, nem pintava mais.
Um dia, sua mãe entrou em seu quarto e a encontrou pendurada em uma corda pelo pescoço. Carolina havia se matado. Sua mãe, chorando muito, se sentou na frente de sua mesinha, onde escrevia seus melhores poemas e pintava seus melhores quadros e encontou um papel amaçado.
Abriu por curiosidade e nele estava o desabafo de toda sua vida, como era triste e sozinha. O final foi o que fez sua mãe desabar de vez: "Só queria que minha mãe fosse tão feliz quanto eu não fui."
E assim se foi uma ótima pintora, escritora, com o talento escondido por uma doença maligna !

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